Lugar Mítico
Primeira Coabitação
Primeira Coabitação
Moradas
Moradas
Comemoração do Centenário da Casa Amarela
Casa é lugar de morar, de viver e conviver. Casa é Lar, do latim “Laris” (espírito protetor da casa e da família), e segundo o filósofo Gaston Bachelard “A Casa é Corpo e é Alma”.
As casas ensinam sobre ética, harmonia, equilíbrio e sustentabilidade. Suas estruturas construtivas não impedem a incidência da luz solar nas outras casas, não formam ilhas de calor, não contribuem para o efeito estufa, não impedem a fruição da paisagem e generosamente facilitam o fluxo natural dos ventos.
As casas são sociáveis, dialogam com a rua, com os transeuntes e com a cidade. Elas formam comunidades abertas, interativas e na maioria das vezes solidárias.
As casas não aquecem o planeta, não agridem o solo, não afetam o meio ambiente e não prejudicam a vizinhança. Graças a elas, ainda hoje existem territórios da cidade preservados e com qualidade de vida.
No momento contemporâneo, as casas são habitações heroicas, que corajosamente resistem e enfrentam as freqüentes mazelas do mercado imobiliário predatório, que em nome do lucro, tem devastado os bairros e suas singulares memórias.
Moradas, é uma instalação em forma de constelação, composta por imagens de cem casas, que aproximadas experimentam relacionamentos de diversas naturezas: particularidades arquitetônicas, memoriais, temporais e afetivas se entrelaçam e se fortalecem no todo coletivo.
Moradas, é um elogio às casas, que de forma simples e natural contribuem para o bem estar das cidades e a preservação do planeta.
Janice de Piero - artista e curadora
SALA DE CONFERÊNCIA SOBRE O CÉU
A instalação Sala de Conferência Sobre o Céu surge a partir de experiências e reflexões diante de um fato: a perda da vista do céu.
Atualmente essa realidade atinge grande parte dos moradores da cidade de São Paulo, que em consequência da vertiginosa verticalização são compelidos a limitações cada vez mais acentuadas, no que se refere à fruição da paisagem e a vista do céu.
Considerando que o céu é um patrimônio da humanidade e que o cidadão possui o direito à fruição da paisagem, essa obra propõe reflexões sobre a importância da vista do céu na vida do ser humano e na vida da cidade.
“O céu organiza a natureza”. Dr. Sergio Felipe Oliveira.